Ameaças obrigam juízes amazonenses a andarem com escolta policial

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Cerca de dez juízes do Amazonas estão sob proteção policial. Eles são das varas de execução penal e foram ameaçados por detentos do sistema prisional do estado.
A declaração é do presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Flávio Pascarelli, feita nessa quinta-feira (5).
Sobre as rebeliões que terminaram na morte de 60 detentos e na fuga em massa de presos, o desembargador disse que ainda está querendo entender o que aconteceu.

De acordo com Flávio Pascarelli, o tribunal tinha informações de que motins e mortes poderiam ocorrer nos presídios de Manaus. Mas, segundo ele, a possibilidade foi afastada pelo serviços de inteligência da Polícia Civil.
As declarações foram dadas após reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que foi à Manaus nessa quinta-feira.
Ela participou de diversas reuniões, entre elas, uma com os presidentes dos tribunais de justiça da Região Norte e do Maranhão. Juízes das varas criminais de execução penal também foram recebidos.
Cármen Lúcia, que também é presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pretende firmar acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para realizar um censo da população carcerária do Brasil.
O CNJ também vai criar um grupo para acompanhar a questão da situação dos presídios do Amazonas.

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